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terça-feira, 22 de março de 2011

Por que brigamos tanto?

Regina Lins fala do rancor matrimonial que muitos casais arrastam por anos


é psicanalista e escritora, autora do livro “A Cama na Varanda”, entre outros. Twitter: @reginanavarro

Sil e Afonso são casados há 12 anos e têm três filhos. Afonso chegou tenso na última sessão de terapia e desabafou: “Nossa convivência está se tornando insuportável. Não sei por quanto tempo mais vou aguentar. Brigamos por qualquer coisa. Ontem, combinamos um cinema. Mas liguei para Sil pedindo para irmos hoje porque eu estava exausto. Pronto. Foi motivo para discussão a noite inteira. Parece que o carinho que havia entre nós foi substituído por uma raiva, que nem sempre conseguimos segurar. Pior é quando acontece na frente de outras pessoas. No sábado passado, quando estávamos saindo com um casal amigo para almoçar, a briga foi por causa de uma vaga para estacionar o carro. O clima ficou péssimo. As pessoas ficam sem jeito e nunca sei como contornar a situação. Parece que é impossível vivermos em paz. Eu sei que a culpa não é só dela. Também fico sem paciência e, em alguns momentos, digo coisas agressivas. Na verdade, o grande mistério de tudo isso é entender por qual motivo ainda ficamos juntos.

É muito desagradável conviver com um casal que briga. Porém, juntos há muito tempo, não percebem o absurdo de se viver dessa forma. Quando saem com um grupo de amigos e praticamente não precisam se comunicar, ainda passa. Mas quando só há mais uma ou duas pessoas, então a situação tende a ficar tensa. Muitas vezes o casal aproveita justamente a presença dos outros para se agredir, criando uma situação constrangedora – mesmo que os ataques sejam sutis e disfarçados.

“Não conheço rancor pior que o matrimonial. A cara das pessoas nessas situações fica de uma feiúra moral que assusta. O clima em torno dos dois é literalmente irrespirável, sobretudo por acreditarem que ambos têm razão”, afirma o psicoterapeuta e escritor José Ângelo Gaiarsa. Para ele, o rancor matrimonial, acima de tudo, amarra, pega você de qualquer jeito e te imobiliza como se você tivesse caído numa teia de aranha. E quanto mais você se mexe, mais se amargura e raiva sente. Raiva – que faz brigar; mágoa – que faz chorar. A mistura das duas é o rancor. É ficar balançando muito e por muito tempo entre o homicídio e o suicídio. E cometendo ambos ao mesmo tempo.

Mas será que Sil e Afonso sabem por qual razão começam a brigar? Provavelmente não. Entretanto, o que menos importa é o tema da briga; por qualquer motivo o rancor que existe e que se tenta negar escapa, sem controle. As brigas também podem ser silenciosas. Caras, olhares, gestos, tons de voz, ironias disfarçadas, tudo tornando bem desagradável o dia a dia do casal. Alguns chegam ao ponto de, após anos de vida em comum, ir deixando de falar com o outro. Mas ficam ali, juntos, sem nem pensar em separação. “Casamento é assim mesmo...”, dizem.

A dependência emocional que se desenvolve entre marido e mulher dificulta a separação. É comum um precisar do outro para não se sentir sozinhos e, principalmente, para que ele(a) seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida tediosa que levam. Quanto maior a defasagem entre a expectativa que tinham do casamento e a impossibilidade de concretizá-la, piores são as brigas.

Geralmente, quando as pessoas se casam alimentam a expectativa de que vão se tornar um só, que terão todas as necessidades satisfeitas pelo outro. Com o tempo, essa fantasia deixa de existir. Virginia Sapir, uma terapeuta de família conhecida no mundo todo, afirma que o sentimento mais comum entre os casais é o desprezo recíproco. Parece que se despreza o outro por ter falhado na sua principal função: tornar a vida do parceiro plena e interessante. Gaiarsa, com sua prática clínica de mais de 50 anos, acrescenta: “Esse rancor matrimonial é a coisa mais peçonhenta, amarga, azeda e torturante de que tenho notícia ou experiência. Sim, experiência – terrível. Quem não a tem vez por outra? Mas quando ela dura muitos meses – até muitos anos – é, na certa, o pior veneno que se pode imaginar”.

Contudo, sou otimista quanto às mudanças. Homens e mulheres já começam a perceber as mentiras do amor romântico e estão se dando conta de que a complementação por meio do outro não passa de uma ilusão. Com isso, diminui muito a disposição para sacrifícios visando manter uma relação. Hoje, ao contrário de outras épocas, é comum haver vários interesses além dos amorosos e já encontramos quem acredite que se desenvolver como pessoa é mais importante do que ter alguém ao lado.

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Perguntei para algumas pessoas quais são as razões pelas quais os casais brigam. A seguir, o que eles pensam:

Zélia Duncan (cantora e compositora)
O mais difícil é você detectar onde está a individualidade do outro... onde está aquele pedaço que, por mais que você divida tudo, nunca vai chegar. Se você acha que chegou é uma ilusão. Está invadindo ou reprimindo a pessoa. É difícil detectar isso quando se está vivendo junto todo dia. Às vezes existem coisas que me irritam, mas não me dizem respeito... é muito difícil sacar essa fronteira.

Nana Caymmi (cantora)
Tudo é por causa dos problemas financeiros. As brigas todas e bebedeiras são porque as pessoas gastam mais do que podem. Para mim a relação vai para a cucuia, não é por falta de amor não. É por ter que pagar o aluguel e tudo mais. O dinheiro é primordial, é só ler o jornal e você não vê um barraco que não seja por dinheiro.

Léo Jaime (cantor e compositor)
Homens são bobos e mulheres são chatas. No fundo o homem sabe que ela vai chateá-lo até que, por ela, ele venha a perder o tesão. Ela chateará pensando em fazê-lo deixar de ser bobo. O homem se casa pensando que ela não vai mudar e ela muda; a mulher se casa pensando que vai conseguir mudá-lo e ele não muda.

Elza Soares (cantora)
A coisa mais difícil na vida do casal é o banheiro. A toalha no chão também começa a complicar a cabeça. E aquelas roncadinhas estranhas... A gente acorda muito feia, tem que dormir maquiada. E de madrugada é bom ir até o banheiro e passar um batonzinho.

Evandro Mesquita (ator e cantor)
A principal coisa é que os dois não tentem ser um só. Cada um tem que ter sua individualidade, ter até um espaço físico próprio em casa. As diferenças de cada um não devem ser obstáculos, e sim motivo de encantamento pela surpresa que causam.

Os cinco sentidos a serviço do prazer: olfato

Prazer e sensações diversas são despertadas por meio de aromas e perfumes


Você já ouviu falar de feromônio: o chamado cheiro do amor? Grupos de cientistas sugerem que a atração sexual em humanos pode acontecer pela reação química hormonal expelida pelo corpo. No entanto, diferentemente dos animais, nos homens esse não parece ser o fator determinante para a atração. Apesar de frascos de perfumes com feromônio sintético prometerem resultados incontestáveis, o que realmente sabemos é que a memória olfativa pode atrair ou afastar de alguém.

A memória olfativa tem início na gestação. O olfato é o primeiro órgão dos sentidos a se desenvolver no embrião e as primeiras impressões sensoriais são por ele capturadas. É essa experiência, anterior ao nascimento, que irá determinar algumas preferências de odores em cada ser humano. Um determinado cheiro pode ao mesmo tempo ser prazeroso para uma pessoa e repulsivo ou indiferente para outra.

Durante nosso desenvolvimento fazemos naturalmente associações entre cheiros e emoções, que são armazenadas numa área específica do cérebro, no sistema límbico. Diante de um determinado cheiro pode aparecer uma emoção, uma lembrança, um estado de humor ou comportamento.

Na obtenção do prazer sexual, os cheiros têm influência significativa. A maioria dos homens se excita com o cheiro da secreção vaginal feminina durante o sexo. Já no caso das mulheres, o suor do sexo oposto parece despertar a libido.

Quem curte os aromas artificiais pode lançar mão de velas perfumadas, incensos e aromatizantes de ambiente. Para o corpo, os perfumes mexem com o erotismo dos sexos. Uma dica: usar chá de macela, anis estrelado com erva doce ou outro da sua preferência no último enxágue do cabelo dá um toque pessoal e especial à mulher.

Os óleos e cremes de massagem são opções para estimular o olfato e o tato. Procure acariciar o corpo do(a) parceiro(a) usando certa pressão com as mãos para não criar sensações de cócegas, mas sim de excitação. Os genitais devem ser acariciados com cuidado, mas com vontade. A música é mais um elemento nessa hora para estimular os demais sentidos e criar um ambiente propício para o amor e para o sexo.

O que acontece com eles?

Ejaculação, masturbação e outras dúvidas das mulheres sobre os homens


ELE NÃO EJACULA
Iniciamos nossa atividade sexual recentemente e já transamos seis vezes, mas ele não ejacula – ainda não tirei sua virgindade. Porém, percebo que ele sente prazer. Gostaria de saber se o problema é comigo ou com ele.
A falta de ejaculação do seu namorado precisa ser avaliada mais detalhadamente, pois pode ocorrer em dois casos:
1. Ele não chega à excitação máxima por não focar a atenção nas sensações corporais.
2. Ele tem orgasmo, mas não ejacula, indicando assim uma disfunção sexual de ordem orgânica ou psicológica/emocional.
Você diz que ainda não “tirou a virgindade dele”. É importante esclarecer que o homem não tem hímen, portanto nada tem que ser tirado ou rompido. A primeira relação sexual do homem com coito marcaria a quebra da sua virgindade, do ponto de vista simbólico.
Caso o problema ejaculatório persista, ele deve procurar um urologista.

ELE PERDE O CONTROLE
Quando meu namorado tem orgasmos, ele atira tudo o que tem por perto, grita e se agita muito. Ele diz que sente uma energia intensa. Isso é normal? Ele pode me fazer mal?
O orgasmo é uma resposta sexual pessoal, portanto pode ser expresso de diferentes formas. Seus fatores intrínsecos são as emoções, os sentimentos e a própria memória de outros orgasmos do passado. Durante a descarga energética ficamos alguns segundos sem o controle racional ou motor, e, nesse momento, a pessoa não se dá conta do que faz. No caso específico do seu namorado, é importante que os objetos perigosos fiquem afastados para que não sejam arremessados e acidentalmente atinjam você. Não tente empregar a força para segurá-lo porque com a tentativa de se libertar ele poderá machucá-la.

ELE SE MASTURBA MUITO
Um homem que se masturba todos os dias (várias vezes), apesar de ter namorada e uma vida sexual ativa, pode ter problemas? E como fazer para ele parar com isso? Essa masturbação é prejudicial?
A masturbação frequente como um processo vicioso pode levar a uma disfunção sexual chamada “ejaculação rápida”, que é a perda do controle e a diminuição do tempo para ejacular. Além disso, indica que o sexo não é suficiente para a obtenção do prazer ou que existe uma ansiedade constante para ter a satisfação orgástica.
O comportamento pode ser prejudicial nas ocasiões em que compromete a vida particular ou os relacionamentos dessa pessoa, causando algum tipo de sofrimento ou empecilho para a realização de projetos – por conta do foco na incessante vontade de satisfação sexual, outras áreas da vida podem ser deixadas de lado.
A masturbação é apenas mais uma expressão sexual para obtenção do prazer, não devendo substituir uma relação sexual ou impedir que a pessoa viva outras experiências.
Em situações em que causa prejuízos, é preciso de uma avaliação psicológica para verificar os fatores envolvidos e tratamento em terapia sexual para inibir o comportamento. Em alguns casos é indicado medicação para diminuição da ansiedade.

Um tapinha não dói mesmo?

A pegada mais forte na cama pode ser excitante para muitas mulheres, mas não para todas


Meu namorado fala que “um tapinha não dói”, mas a verdade é que dói sim. Tira todo o meu tesão essa mania de ficar dando tapa durante a transa.
Não vale tudo durante o sexo, só vale quando o fetiche e a fantasia compartilhada fazem bem para ambos, resultando em prazer sexual. Não são todas as pessoas que associam dor ao prazer – portanto, se os “tapinhas” causam desconforto, essa obviamente não é a melhor prática para você. Tente o seguinte: quando ele tentar dar o primeiro tapa, segure suas mãos e transforme o gesto agressivo em carícias em partes do seu corpo, mostrando assim o que deseja naquele momento. Acredito que vocês possam escolher outros recursos para apimentar a transa sem causar constrangimento ou desprazer para um dos lados.

Enquete

Qual estilo de sexo você prefere?

Forte e intenso, com pegada mais firme

29%
Porcentagem

Calmo e tranquilo, com mais carinho

13%
Porcentagem

Os dois acima, só depende do dia...

58%
Porcentagem

Gosto de transar com o meu marido, mas odeio a mania que ele tem de me xingar durante o sexo. Sei que é tara, mas não gosto. Já conversei, mas não adianta. Eu me sinto ofendida.
O sexo é bom e saudável quando o casal concorda com tudo que é feito durante a transa. Sentir-se ofendido ou agredido pode levar uma das partes a evitar ou rejeitar o sexo. De acordo com vários fatores, como educação, história e experiências sexuais, um estímulo pode ser excitante ou desestimulante, não há uma regra que determine o que é bom para o sexo ou o que é certo. No seu caso, não adianta mais conversar porque parece que ele não quer ouvir. Assim, cabe apenas uma ação: quando ele começar a xingá-la, pare a transa e informe que isso acabou com seu tesão, quem sabe assim ele finalmente escuta.

Parece que homem gosta de demonstrar poder e força durante o sexo. Por que eles são assim?
Atitudes de força e energia estão diretamente ligadas à demonstração de virilidade, além das fantasias de dominação sexual sobre o sexo oposto. Algumas transas podem despertar na mulher o desejo de ser dominada ou de sentir uma “pegada” mais forte. Muitas mulheres, por exemplo, acham excitante ganhar sexo oral com os pulsos amarrados. É preciso apenas certa atenção para o limite sinalizado pela(o) parceira(o) durante a prática sexual.


Sexo: antes do casamento era ótimo...

Os rituais de encontro deixam de existir e os casais não namoram mais


O sexo antes do casamento era ótimo. Essa é uma das queixas de homens e mulheres que mais cresce nos consultórios. Mas quais seriam as mudanças, que acontecem geralmente após cinco anos de convivência, que tornam o sexo ruim ou menos prazeroso?

Além da rotina diária, dos compromissos chatos e das dificuldades pessoais, outro fator interfere significativamente no relacionamento e na queda de qualidade do sexo: a falta do “namoro”, que é geralmente negligenciado pelo casal.

Na época do namoro, ambos chegavam motivados para a intimidade. Durante o dia, as mensagens e os telefonemas construíam um campo fértil para as expectativa e fantasias do encontro. O ritual de preparação – como escolher a roupa, tomar um banho caprichado e passar um perfume especial – aumentava ainda mais o desejo para viver o momento. As carícias, os toques e o jeito cauteloso de falar aumentavam a excitação e o longo beijo anunciava um momento mais íntimo.

E depois de casados, como o encontro acontece? Não acontece! Como as pessoas já estão juntas, todo o ritual deixa de existir, e, nas ocasiões em que alguma produção acontece, normalmente tem a ver com encontros com amigos ou parentes e compromissos de trabalho. E para o outro? Raríssimas vezes, apenas em datas comemorativas.

No dia a dia faltam atitudes de carinho, olho no olho, sentar juntinhos e, principalmente, o fator surpresa. As pessoas se esbarram e prestam pouca atenção no outro – quando o fazem, muitas vezes é para criticar. O cuidado no trato e a flexibilidade começam a desaparecer, pior ainda é quando falta o respeito. Atitudes de submissão, controle, dependência e poder aparecem comprometendo o relacionamento e o sexo. Os pedidos durante o namoro viram reclamações. A transa que brotava naturalmente, agora somente se dá por meio de cobranças. Fazer amor passa a ser um dever. Que chato!

A mulher que antes se excitava só de olhar e tomava a iniciativa passa a esperar o momento da sedução, que muitas vezes não acontece. Já o homem quer que ela responda sexualmente com o mínimo estímulo. Resultado: cobranças e justificativas prorrogam o encontro para o outro dia. E, se rola uma transa, ela já está impregnada de insatisfação ou raiva. Com o tempo, ela se torna rápida e automática.

Muitas coisas mudam e outras se perdem pelo caminho. Isso acaba com o mistério que mantinha o desejo aceso em cada um para a conquista do amor e do sexo. Para que o seu relacionamento não caia na mesmice, que tal reavaliar o seu relacionamento e resgatar algumas coisas importantes para que o sexo volte a ser muito bom?!

Prazer e Sexo: coisas de homem

Fátima Protti responde: será que eles reparam mesmo na lingerie?


Fátima Protti é psicóloga, terapeuta sexual e de casal; pós-graduada pela USP e autora do livro “Vaginismo, quem cala nem sempre consente" - Site: www.fatimaprotti.com.br

1. Por que os homens se masturbam mesmo quando estão se relacionando sexualmente com frequência? A masturbação é mais uma prática sexual para obtenção do prazer e não tem a função de substituir a relação sexual. Filmes eróticos, pornôs, revistas masculinas ou fantasias estimulam a masturbação promovendo sensações diferentes daquelas que ocorrem na penetração.
Para o homem, a prática é mais frequente porque ele tem maior intimidade com o órgão sexual. Contudo, a masturbação não está relacionada a sentimentos ou possíveis insatisfações sexuais, e não compromete, dessa forma, o relacionamento – diferentemente do que muitas mulheres pensam.
A masturbação é uma prática saudável inclusive para as mulheres.
2. Homem se importa com lingerie ou é bobagem investir nisso? Homem adora lingerie. Aliás, a roupa íntima exerce um poder quase mágico nas pessoas – e tanto para quem veste quanto para quem aprecia. É a peça do vestuário feminino onde estão depositadas fantasias eróticas e fetiches. Outros acessórios também seguem essa linha, como sapatos de salto alto, botas, roupas de couro, fantasias, uniformes, máscaras e etc. Dentre as lingeries mais usadas para despertar o desejo estão calcinhas, sutiãs, camisolas e corpetes. As peças em preto e vermelho ainda são as mais procuradas pelas mulheres.

3. Qual é a atitude menos constrangedora que eu posso ter diante de um homem que falha na cama? A perda de ereção pode ocorrer por diversos fatores, inclusive por conta do estresse. Uma atitude amistosa é não fazer da situação uma catástrofe ou usar várias justificativas numa tentativa de aliviar a frustração parceiro – e quem sabe a própria. Agir naturalmente é a melhor opção: assistam um bom filme, tomem banho juntos... Muitas vezes, uma boa noite de sono é suficiente para resolver o imprevisto. Contudo, se o problema persistir, o ideal é mesmo procurar um urologista.

10 dicas de sexo tântrico

Atitudes simples para incorporar o tantra no dia a dia do casal


Você já deve ter ouvido falar q
ue os praticantes de sexo tântrico têm a consciência corporal mais desenvolvida, que a energia produzida durante a relação gera disposição e que os orgasmos duram mais tempo. Tudo isso é verdade, garantem
os especialistas. Mas, para chegar nesse ponto, é preciso inves
tir em treinamento – e muitas vezes isso implica em rever o estilo de vida.

A massagem é um dos recursos principais do sexo tântrico, além disso, alguns exercícios mentais e corporais ajudam na ativação da energia sexual, a chamada “kundalini”. A prática é recomendada para todo tipo de casal disposto a aprender, sem limitações de idade ou preferências sexuais.

A psicóloga clínica Judy Kuriansky, autora do livro “O Guia Completo do Sexo Tântrico” (Editora Madras), e os terapeutas corporais Gabriel Saananda e Roberta Jaloretto, do Espaço Companhia do Ser, ensinam os dez primeiros passos para iniciantes, que buscam novas experiências prazerosas.

1. Tempo e sincronia
Reserve pelo menos um dia na semana para praticar a massagem tantra com seu parceiro. O horário da manhã é recomendado, após uma boa noite de sono. Antes de começar, Judy Kuriansky recomenda: “É preciso que o casal esteja na mesma sintonia. Inspirar e expirar juntos até estarem no mesmo nível energético”, diz.

2. Explore o outro
A mulher pode começar aplicando a massagem no homem. A terapeuta Roberta Jaloretto aconselha: “Toque todo o corpo dele buscando levar sensibilidade para partes que geralmente ficam esquecidas. A ideia é sensibilizar ‘o todo’ por meio de toques suaves, trabalhando a pele com toques bem relaxantes”, diz.



3. Não tenha pressa
A massagem tântrica não combina com pressa nem pressão. É preciso saborear a experiência, o caminho, sem focar tanto na conclusão. Estar em posição de receber a massagem é especialmente benéfico para o homem, que aprende a controlar e prolongar o seu prazer. Ele deve ficar de meia hora até uma hora apenas curtindo os toques, sem ejacular. “É uma brincadeira que funciona como um treinamento”, ensina Gabriel Saanandra.

4. Deliciosos artifícios
Segundo Saanandra, você também pode utilizar as unhas, os cabelos ou um lenço de seda para fazer a massagem. “Isso faz com que a pele fique sensível e acorde – ele começa ficar arrepiado”. É recomendado utilizar texturas e brincar com as sensações de quente e frio; use a imaginação!

5. Inverta os papéis

O homem também deve massagear a mulher: são toques longos e circulares, que ligam duas partes do corpo – enquanto uma mão sobe, a outra desce: o ombro com o bumbum, os genitais com a barriga, as costas com o abdome. Existe uma grande variedade de óleos especiais para massagem. Mas, na falta de algum produto específico, você pode usar o hidratante que tiver em casa.

6. Respire, suspire...
A respiração é parte importante durante todo o processo. A inspiração deve ser profunda e a expiração bem relaxada. “Trazer energia para dentro e relaxar na hora de soltar o ar”, ressalta Saanandra. Durante o ato, gema, suspire, não tenha vergonha de expressar as sensações boas da massagem por meio de sons.

7. Olho no olho
Olhar nos olhos é uma prática básica do sexo tântrico. Judy Kuriansky, autora de “O Guia Completo do Sexo Tântrico”, recomenda olhar fixamente para a chama de uma vela por algum tempo para desenvolver a concentração necessária para intensas trocas de olhares. É recomendável praticar o exercício antes de dormir. Você também pode, ao invés de olhar, ser receptiva e receber o olhar do outro.

8. Crie rituais amorosos
Tomar banho juntos, vestir aquela roupa especial, escolher um perfume estimulante... Esses pequenos ritos preparam para uma troca de amor mais íntima. O ambiente deve estar totalmente limpo, com luz na medida. A roupa de cama pode ser especial para a ocasião e, para aumentar o conforto, disponha também algumas almofadas. Posicione objetos que simbolizem os quatro elementos: uma vela para o fogo, um líquido para a água, uma folha para o ar, uma flor para a terra.

9. Entenda a filosofia tantra
“Sexo tântrico não é o sexo que as pessoas conhecem. O tantra busca ensinar e ajudar as pessoas a se excitarem com o afeto e não com o genital”, frisa Gabriel Saananda. A filosofia propõe uma maior conexão com o seu ser, expansão de consciência e percepção do corpo. “Dentro da terapia tântrica você vai aprender a lidar com suas sensações, a trazer intimidade para dentro da sua vida”.


10. Ache sua turma e um terapeuta sério
Participar de workshops e vivências tântricas é uma boa pedida para os novatos. Existe uma variedade de treinamentos – em grupo, individuais, para casais, de longa ou curta duração – que variam de acordo com a filosofia de cada espaço. Como não há uma certificação e nem uma licenciatura em terapia tântrica, fique de olho na hora de escolher um profissional. O especialista tem que ser habilitado em técnicas de massagem, com especialização em tantra, e é essencial que você se sinta confortável com ele. O toque faz parte da terapia, mas não há sexo envolvido durante as sessões. “Com o terapeuta você vai desenvolver a confiança e a técnica para que carregue isso com você e possa aplicar no dia a dia”, explica Roberta.

Presente ideal para a namorada


Presente ideal para a namorada

Lição número 1 do homem dos sonhos de toda mulher: datas especiais exigem presentes caprichados. Nada contra um dos itens do quarteto "agrada sempre": bolsa, sapato, roupa ou perfume. É que não dá para aparecer com um desses todo aniversário de namoro, não é? "Garotas sonham em ganhar uma joia", diz a leitora Ana Maria Fernandes, arquiteta paulista de 29 anos. "Mostra que ele a ama e que você vale o investimento!" Entendeu a mensagem, rapaz?

Como elogiar e conquistar a namorada


Como elogiar e conquistar a namorada

Transformar um pensamento pecaminoso em palavras pode ser ótimo para o romance. Da próxima vez que vir sua gata passando creme nas pernas, por exemplo, solte: "Que visão do paraíso!" Ela vai adorar o elogio fora de hora, porque não tinha a intenção de chamar sua atenção, segundo o terapeuta Barton Goldsmith. Bônus: sabendo que você gostou, ela talvez repita o movimento de propósito!