Seja bem Vindo

Divirta-se com as materias escolhi elas pensando em vocês meus leitores

domingo, 8 de maio de 2011

Ponto G, H, Y, Z

por Bel Vieira | 10/01/2011

Você conhece o mapa do prazer no seu corpo? A gente ensina!



Tá tudo muito bem, tá tudo muito bom, mas a sexóloga Glene Faria tem algo a dizer. Segundo ela, entrar nesse papo de ponto G, Y, S, P é que nem acreditar em Papai Noel ou esperar a fada dos dentes! "Cada mulher tem que descobrir o seu próprio ponto de prazer, porque não há um lugar fixo para todas as mulheres. Por tentativa, cada uma deve perceber de que jeito é mais gostoso e estimula melhor a vagina, já que não há uma posição específica que dê certo para todas", afirma Glene, lembrando que a cada 100 mulheres que conseguem atingir o orgasmo, 70% delas atingem o clitoriano, centro óbvio do prazer feminino. "O corpo humano é um abecedário completo de prazer", conclui. Desvende-o!

O PONTO G - O ponto de Grafemberg foi apelidado carinhosamente de ponto G para os mais íntimos. Segundo a sexóloga Marilene Vargas, ele está localizado na entrada da vagina, mais ou menos a 3 centímetros da porta de entrada: \



O PONTO G - O ponto de Grafemberg foi apelidado carinhosamente de ponto G para os mais íntimos. Segundo a sexóloga Marilene Vargas, ele está localizado na entrada da vagina, mais ou menos a 3 centímetros da porta de entrada: \"Imaginando um relógio, está entre as 11 e 13 horas. É formado por seguimentos nervosos e glândulas de Skene. Apresenta uma textura diferente, mais fofa, que se incha quando estimulada\". Ela compara o ponto G ao botão de start do motor do orgasmo vaginal. Sobre a polêmica acerca do tema e o fato de alguns médicos alegarem que o ponto G não existe, Marilene é taxativa: \"Todo mundo tem ponto G, quem diz o contrário é porque não soube procurar direito!\", provoca.



PONTO P - Bem pertinho do ponto G, só um pouco mais adiante, fica o ponto P. Já ouviu falar? Vamos às apresentações: ponto P, essa que nos lê é a usuária do Bolsa. Usuária do Bolsa, esse aqui é o ponto P. Muito prazer – muito mesmo! \


PONTO P - Bem pertinho do ponto G, só um pouco mais adiante, fica o ponto P. Já ouviu falar? Vamos às apresentações: ponto P, essa que nos lê é a usuária do Bolsa. Usuária do Bolsa, esse aqui é o ponto P. Muito prazer – muito mesmo! \"Formado pelos ramos da glândula de Skene, é um ponto um pouco menor e, para conseguir detectá-lo, é preciso conhecimento do corpo e muita prática,


PONTO Y - No fundo da vagina fica localizado o chamado ponto Y, perto do colo do útero. \


PONTO Y - No fundo da vagina fica localizado o chamado ponto Y, perto do colo do útero. \"Durante o orgasmo ocorre o descolamento do muco cervical e o homem sente um jato quente derramando-se na ponta do pênis\", explica Marilene, acrescentando que isso costuma acontecer entre o 10º e o 18º dia do ciclo menstrual, quando a quantidade de muco é maior. Ao contrário do que se pode imaginar, a médica garante que não é necessário que o parceiro seja do time dos bem-dotados para conseguir alcançar o ponto lá no fundo. \"Basta que o casal seja compatível anatomicamente,

O PONTO S - É mais conhecido pelas sociedades hindus e chinesas. \


O PONTO S - É mais conhecido pelas sociedades hindus e chinesas. \"Sabe-se pouco sobre o ponto de Saspandra. Apenas que ele fica no terço posterior da vagina e é mais um lugar a ser explorado e provocar sensações prazerosas


Strip-tease

por Sylvio Netto | 30/04/2011

Fantasias e movimentos para apimentar ainda mais a performance no sexo


Prática iniciada há mais de um século, o strip-teasenão perdeu o seu charme. Esse clássico do erotismo, antes domínio das mais ousadas, ganhou popularidade e hoje pode ser aprendido até em academia. No entanto, nem todo despir é capaz de despertar o desejo do seu parceiro e um momento de grande prazer pode se tornar um grande mico. A intimidade com o par diz por onde começar para levá-lo às nuvens, mas saiba que alguns truques estratégicos ajudam você domar a sua fera. O Bolsa de Mulher vai direto ao ponto e conversa com eles, os homens, para saber como um strip pode seduzi-los.

Atitude


Característica mais apreciada pela ala masculina na hora do strip-tease é a atitude. "É uma performance e tem que ser encarada como tal. É um show e não apenas uma questão de tirar a roupa rebolando lentamente", destaca o jornalista Rodrigo Will. O significado da expressão de origem inglesa é "provocação ao se despir", portanto, o importante é a encenação. "Olhar para o parceiro é fundamental. Olho no olho. E muita atitude! É preciso lembrar que o strip é um momento em que o homem está completamente passivo, voyeur", salienta.

Ainda que o corpo feminino seja o objeto do desejo, o timing certo e o local contribuem para o sucesso da exibição. "Tem que ser em um momento adequado e durar um tempo determinado. Se fosse só corpo, coitados dos que não têm a forma ideal", diz o jornalista Daniel Santos. Casado e pai de dois filhos, ele exalta a importância de investir em truques para elevar a temperatura. "É muito saudável para a relação. Além do strip, é bacana investir em fotos, fantasias, surpresas e tudo o que a imaginação permitir", revela.

Fantasias


A apresentação deve ter tempero. Não importa se elas vão ficar pelo chão no final, mas as fantasias são alegorias que brincam com o imaginário masculino. "As fantasias fazem com que os dois interajam durante a performance", acredita Will. Algemas, chantilly, chicote fazem parte do pacote. "Uma fantasia sempre cai bem. Gosto muito da de colegial, com saia plissada e blusa de botão", revela o estudante de engenharia Rafael Vieira.

A música dá o tom da personagem que vai entrar em cena. Algumas com mais pudor, outras mais desinibidas e dinâmicas: só a química entre o casal indicará o rumo a tomar. "A mulher tem que tomar as rédeas da situação em todos os sentidos e dominar o homem mesmo. Não dá para fazer um strip pensando em ser boazinha", destaca Will.

Durante a dança, algumas posições podem deixar o homem em êxtase. Se não puder fazer uso de umpole, por exemplo, invista em alguns movimentos considerados por ele um tiro certeiro. "Gosto daquela que dá uma boa encarada", confessa Santos. Já o estudante Rafael Vieira prefere a proximidade: "Uma boa hora é quando ela se inclina em cima de mim, seja de frente ou de costas".

Agora, se você do tipo tímida e que vacila na hora, talvez seja melhor buscar outra maneira de ser sexy. "Se a mulher não faz por vontade própria, não está confortável e pretende somente saciar uma vontade alheia, ela pode se arrepender. Tem que estar bem consigo mesma, se sentir sensual e saber que a pessoa que está assistindo vai desejá-la", considera a estudante Ananda Bahia.

A intenção da fantasia é fazer com que a mulher incorpore uma aura erótica fora de sua sensualidade comum. "Sensualidade forçada não convence. Dependendo do casal, pode ser o caso de tirar sarro da própria situação. Brincadeiras são bem-vindas", diz Will, acrescentando que o quente da performance está na intenção da cena. Já Vieira acredita que se trata de um momento mágico. "Isso deve acontecer raramente. É um artifício único na relação e não deve ser feito com muita frequência para não perder a magia", conclui.

9 1/2 semanas de amor


ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.

Um marco dos anos 80, "9 e ½ semanas de amor", com Mickey Rourke e Kim Basinger, inspirou e ainda inspira muita gente a ter experiências sexuais unindo cama e mesa. Gelo, iogurte, mel, sorvete, frutas, chantily, vinho, leite, manteiga - não faltam opções para deixar o sexo mais saboroso.

CONHEÇA UM KAMA SUTRA SOB MEDIDA PARA VOCÊS

Além da imaginação

A natureza é sábia e nos deu frutas que têm enorme apelo sexual. Já olhou bem para um figo? Reparou em um mamão? E o que dizer de um moranguinho, uma banana? Cada fruta tem seu encanto, seja pelo formato, cheiro ou gosto.

Quem só provou à mesa deveria experimentar também na cama, sugere o publicitário Fred L., de 29 anos, que conta um episódio do qual não consegue esquecer: "Falava besteira no MSN com uma amiga, que estava no trabalho. Ela ficou excitadinha e, aproveitando que estava sozinha, se masturbou com um pêssego que tinha levado para o lanche. Quando me contou, fiquei louco".

Fred continua. "Dois dias depois, ela apareceu na minha casa com um pêssego. Eu sorri como um bebê que vê uma chupeta", revela o publicitário, que pôde ver ao vivo o que, dias antes, tinha apenas imaginado. "No final, ela me pediu para fazer oral nela. Foi lindo: um gostinho maravilhoso", lembra.

Geladinho bom

Além das frutas - como morango, uva e maçã (a fruta do pecado) - um picolé pode perfeitamente entrar no cardápio sexual da noite. Ao invés de gelar, vai esquentar a relação, como conta a arquiteta Sofia P., de 28 anos. "Era uma tarde muito quente e resolvemos nos refrescar tomando um picolé. Na hora, me veio a idéia de me lambuzar com ele. Meu namorado adorou e começamos a nos beijar. Era beijo, língua e picolé em tudo que é lugar", conta. Até o final do verão, ela experimentou em grande estilo quase todos os sabores de sorvete disponíveis no mercado. Sofia dá uma dica: dê especial atenção aos de formato diferenciado.

Alongadores penianos podem funcionar (sic): De acordo com um estudo da Universidade de Turim, na Itália, diz que este tipo de artigo pode funcionar. Mas, no entanto, a maior parte de depoimentos e artigos sobre o tema são falsos. -

Foi sem querer querendo


Se faltar inspiração, vá ao mercado com outros olhos: os olhos da traquinagem. Já passamos pelo corredor das frutas e dos sorvetes. Agora, chegamos às longas prateleiras de iogurtes - tem pra todos os gostos. "Quando a gente menos espera, as coisas acontecem", diz a funcionária pública Bianca D., de 27 anos, sobre a vez em que estava, inocentemente, tomando iogurte na frente do namorado.

"Estávamos no sofá da sala, vendo tevê. Aí, me atrapalhei e respingou iogurte na minha blusa, na altura do decote. Meu namorado viu e não perdoou: tirou minha blusa e derrubou o resto do iogurte de propósito", conta ela, que adorou a iniciativa. Tanto é que Bianca tem outros planos - com segundas intenções, lógico. "Vou servir morango com chantily. Só que dessa vez, é ele quem vai ser lambuzado", diz ela, para quem algumas comidas são realmente sensuais. "Adoro vê-lo chupando manga. Olha! Acabei de ter uma idéia...", ri.

Segundo o sexólogo Diego Viviani, tanto no sexo como na vida é bom inovar. "É necessário criatividade, concessão dos pares e disposição. Uma vez que o casal está disponível para atividades novas, isso pode ser muito bom para o relacionamento e trazer novas sensações, pois podemos incluir o paladar como uma das formas de obtenção de prazer corporal. Através dele sentimos sabores, temperaturas e texturas, proporcionando novas sensações e possibilitando novas percepções do próprio corpo e do corpo do outro, capacitando a sentir prazer e a dar prazer", afirma ele.

O único porém de levar comida para a cama pode ser uma alergia. "Assim como algumas pessoas não apresentam reação com a introdução de alimentos, pode haver outras que sim. Vai depender do organismo da pessoa, dos componentes químicos encontrados nesses alimentos e na quantidade de tempo que ficará introduzido", explica ele, sinalizando a possibilidade de procurar um médico. "É bom lembrar que não há como saber se algo irá ou não acontecer, mas ao tentar esse tipo de comportamento e perceber algo diferente como irritação da mucosa e corrimentos não habituais, procure um médico e evite a repetição", finaliza. De resto, é diversão garantida. E pra lá de deliciosa!

Sexo: quando ele falha

4. TRAZER O PASSADO À TONA: \

ATENÇÃO: ESTE CONTEÚDO POSSUI TEOR SEXUAL E É IMPRÓPRIO PARA MENORES DE 18 ANOS.

Você esperou o dia inteiro para aquele programa a dois. Tomou um banho demorado, tirou da caixa alingerie nova e passou seu melhor perfume. Produção nota dez e hormônios a mil, mas quando chegou o momento, nada aconteceu. Apesar dos esforços de ambos, nada fez com que ele ficasse pronto para o sexo. A disfunção erétil, a popular "broxada", é mais frequente do que muitos imaginam, mas é assunto sempre de difícil trato para o casal, que levanta dúvidas, cria barreiras e muitos constrangimentos.

A economista Mariana Abreu preferiu fingir que nada havia acontecido quando o cara com quem estava saindo falhou justamente na hora agá. O momento era mais do que esperado, depois de alguns programas a dois nas últimas semanas e uns chopes a mais naquela noite. Após o barzinho, o destino escolhido foi a casa do rapaz e, a essa altura, Mariana já sabia exatamente o que ia acontecer. E estava adorando a idéia. "Durante os preliminares estava tudo ótimo, normal como nas outras vezes. Estávamos lá no bem bom. Na hora de colocar acamisinha, senti que ele estava meio tenso. Colocou e depois, brochou", conta.

“ Ele ficou todo preocupado, mas calado. Mudo mesmo. Puxei um papo, para ele não ficar se sentindo tão mal. Fiquei sem graça também”


A frustração foi inevitável e a inibição mútua. Diante do silêncio do rapaz, a economista seguiu a estratégia da dispersão, ou seja, tratou de puxar um assunto qualquer para desviar a atenção do problema. "Ele ficou todo preocupado, mas calado. Mudo mesmo. Puxei um papo, para ele não ficar se sentindo tão mal. Fiquei sem graça também. De repente foi melhor assim, porque é algo que não tem muita explicação. Falhou, porque falhou. Deve ter sidonervosismo dele", analisa.

Impotência: o lado psicológico


A hipótese levantada por Mariana tem grandes chances de ser verdadeira, já que aos 27 anos - idade de seu parceiro - as causas psicológicas são as grandes motivadoras da disfunção erétil, como explica o Dr. Márcio Dantas, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Sexual e diretor da Clínica Plenus. "O problema pode ser originado por fatores psicológicos, orgânicos ou, ainda, por ambas as motivações, que ocorrem ao mesmo tempo. Porém, as causas variam conforme a faixa etária do homem", explica o médico.

Segundo ele, dos 30 aos 40 anos, as questões orgânicas passam a ser mais frequentes entre as razões para o problema, fator que, na etapa seguinte se acentua ainda mais. "Dos 40 aos 55 anos, há a queda na taxa de testosterona no organismo e isso leva a uma redução do desejo sexual. É a Síndrome do Envelhecimento Masculino, que antigamente chamávamos de andropausa. É algo absolutamente normal e que pode ser remediado. O hormônio pode ser reposto, trazendo muitos benefícios ao homem", esclarece o Dr. Dantas. A partir dos 55 anos, problemas como obesidade, diabetes e hipertensão irão dificultar muito a qualidade de ereção, como acrescenta o médico, alertando ainda para o fato de que o consumo excessivo de álcool e cigarro tende a agravar o problema.

Quando a "falha" acontece é normal que a mulher tenha dúvidas sobre a melhor maneira de reagir ao problema e, algumas vezes, na tentativa de ajudar, acaba piorando a situação. Para o artista plástico João Cortez, o melhor é esquecer o assunto momentaneamente, curtir o relacionamento de outras formas e deixar o sexo para depois. "Você está perturbado por si mesmo, sabe? Se a mulher faz cara de frustrada ou fica achando que é com ela, é pior ainda. Vamos deixar para lá, ficar pelado na cama conversando, tomar banho juntos, mudar de assunto. Quero que ela me abrace, me beije e se convença de que o sexo não era para aquela hora", explica.

Aos 28 anos, João sabe que fatores psicológicos são responsáveis por problemas deste tipo e, por isso, segundo ele, não adianta insistir na relação sexualde imediato. "Estou com o corpo inteiro, saúde boa. Quando acontece é coisa de cabeça. Espero colo. Não quero que ela fique me tocando, tentando me reanimar, porque não vai rolar. Vou ficar me sentindo 'o broxa' e ela, 'o bagulho'. Tem de rolar uma compreensão de que a 'broxada', embora seja um problema que quase sempre nasça do homem, vira uma questão do casal", comenta o artista plástico.


A compreensão feminina é fundamental no momento. E quando o casal tem uma relação mais estável e íntima, a importância da participação da mulher, claro, é ainda maior, como explica a Dra. Carmita Abdo, professora de medicina da USP e coordenadora do Projeto Sexualidade. "A parceira tem um papel importantíssimo na busca pela causa do problema e de seu tratamento. Muitas vezes ela percebe que esse passo não vai ser dado porque o homem se esquiva. Ela se recente imaginando que esse afastamento é uma rejeição. É preciso que ela observe o comportamento do parceiro. Olhe para trás e veja se antes não haviam falhas espaçadas e que pouco a pouco se tornaram mais frequentes", orienta.


Segundo a médica, é importante a busca de tratamentos para que o homem recupere a ereção - o que refletirá de imediato no aumento de sua autoestima -, mas ele também deve procurar entender os fatores que motivaram o problema. "Quando o motivo é emocional, ele costuma pensar que não há sequer doença alguma. A gente sabe que tanto a depressão quanto o estresse podem causar disfunção erétil. Por isso, é importante que a origem do problema seja diagnosticada, preservando não só a saúde sexual, mas a saúde geral do homem", afirma.


“ A mulher tem de ter muita calma e disposição para auxiliar o parceiro”


A mulher deve agir como incentivadora do tratamento, e ajudá-lo a buscar a solução adequada. É importante não deixar a sensibilidade de lado, estar atenta ao comportamento do parceiro no dia-a-dia e, sobretudo, se convencer de que a disfunção erétil é um problema de saúde e não de falta de virilidade, para abordar a questão da forma adequada, orienta Dra. Carmita Abdo.

"Ela tem de observar se ele está bem de uma forma geral. No caso de diabetes, por exemplo, a pessoa apresenta muita sede, urina várias vezes ao dia. Frente a um problema emocional, ela pode comentar como ele tem estado desanimado, com pouca disposição para o trabalho e lazer e questioná-lo se a disfunção não representa um aspecto no quadro dadepressão. A mulher atenta pode fazer este tipo de observação, mostrando que ele não está bem em outros aspectos também. A mulher tem de ter muita calma e disposição para auxiliar o parceiro", afirma Dra. Carmita.

Impotência sexual: existe cura!

Independente do que gerou o problema, não há motivos para desespero, nem dele, muito menos seu.Há cura para todos os tipos de disfunção erétil, garante o Dr. Márcio Dantas. Segundo ele, existe uma sequência de tratamentos que podem ser sugeridos ao paciente, a partir de seu diagnóstico. "Podemos indicar tratamentos medicamentosos, via oral e injeções intrapenianas, as bombas de vácuo e, por último, o implante de prótese", enumera.


Além de ações clínicas para recuperação da ereção, o médico recomenda o acompanhamento psicológico do paciente, mesmo quando se trata de um problema estritamente orgânico. Isto porque o homem tende a se sentir muito sozinho e a nutrir a sensação de que é única pessoa do mundo a ter o problema. E é lógico que isto não é verdade. Dr. Márcio Dantas explica que na faixa dos 30 anos, aproximadamente 30% dos homens apresentam algum tipo de disfunção erétil, que pode ser leve, moderada ou severa. Aos 40 anos, a porcentagem sobre para 40% e aos 50 anos para 50%. Ou seja, como eles mesmo dizem, constrangidos ao tentar se justificar, "acontece". Mesmo.

AUTOCONFIANÇA É SEXY - Todo mundo concorda que uma pessoa sexy tem um indecifrável poder de causar sensações íntimas que não se sabe muito bem de onde vêm. Mas se sabe muito bem onde terminam. \

AUTOCONFIANÇA É SEXY - Todo mundo concorda que uma pessoa sexy tem um indecifrável poder de causar sensações íntimas que não se sabe muito bem de onde vêm. Mas se sabe muito bem onde terminam. \"Tem pessoas que passam e você arrepia toda. É um conjunto. Acho que tem uma coisa de autoconfiança nas pessoas sexies que é o que rege essa qualidade. Sexy é alguém que sabe se impor, basicamente\", acredita a fisioterapeuta Vanessa Filgueiras.
Crédito: Getty Images

MAGNETISMO NATURAL - A publicitária Branca Amaral também é das que acreditam na força da conjunção de fatores. \

MAGNETISMO NATURAL - A publicitária Branca Amaral também é das que acreditam na força da conjunção de fatores. \"Um homem ou uma mulher bonitos não são necessariamente sexies. Tem que ter qualquer coisa além Ser autoconfiante é fundamental, mas é importante que a pessoa não se proponha a ser sexy. Tem que ser uma coisa natural\", opina. A diretora comercial Mônica Werkhauser faz coro: \"Ser sexy é ser natural. A naturalidade é muito sexy, a inteligencia é sexy, a habilidade é super!\".

Os segredos de ser sexy

Por Fernando Pulga



PERCEPÇÃO PESSOAL - A percepção individual do que é sexy tem um incrível poder de variação. É um conceito que vive intimimante ligado ao fetiche, outro elemento de apelo extremamente pessoal. \"Sexy para mim é quem consegue mexer com os meus fetiches. Gosto muito de personagens, por exemplo, bombeiro. Mas não precisa ser necessariamente um bombeiro para ser sexy. Se o cara tiver alguma coisa que me remeta ao apelo sexual do bombeiro, já vale, por exemplo: o braço, camisa vermelha. Acima de tudo a segurança, aquela coisa de valentia, isso que me deixa doida. Homem sexy é isso, sabe? Que te pega pra te salvar!\", acha a arquiteta Carla Cepas.
Crédito: Getty Images

terça-feira, 22 de março de 2011

Por que brigamos tanto?

Regina Lins fala do rancor matrimonial que muitos casais arrastam por anos


é psicanalista e escritora, autora do livro “A Cama na Varanda”, entre outros. Twitter: @reginanavarro

Sil e Afonso são casados há 12 anos e têm três filhos. Afonso chegou tenso na última sessão de terapia e desabafou: “Nossa convivência está se tornando insuportável. Não sei por quanto tempo mais vou aguentar. Brigamos por qualquer coisa. Ontem, combinamos um cinema. Mas liguei para Sil pedindo para irmos hoje porque eu estava exausto. Pronto. Foi motivo para discussão a noite inteira. Parece que o carinho que havia entre nós foi substituído por uma raiva, que nem sempre conseguimos segurar. Pior é quando acontece na frente de outras pessoas. No sábado passado, quando estávamos saindo com um casal amigo para almoçar, a briga foi por causa de uma vaga para estacionar o carro. O clima ficou péssimo. As pessoas ficam sem jeito e nunca sei como contornar a situação. Parece que é impossível vivermos em paz. Eu sei que a culpa não é só dela. Também fico sem paciência e, em alguns momentos, digo coisas agressivas. Na verdade, o grande mistério de tudo isso é entender por qual motivo ainda ficamos juntos.

É muito desagradável conviver com um casal que briga. Porém, juntos há muito tempo, não percebem o absurdo de se viver dessa forma. Quando saem com um grupo de amigos e praticamente não precisam se comunicar, ainda passa. Mas quando só há mais uma ou duas pessoas, então a situação tende a ficar tensa. Muitas vezes o casal aproveita justamente a presença dos outros para se agredir, criando uma situação constrangedora – mesmo que os ataques sejam sutis e disfarçados.

“Não conheço rancor pior que o matrimonial. A cara das pessoas nessas situações fica de uma feiúra moral que assusta. O clima em torno dos dois é literalmente irrespirável, sobretudo por acreditarem que ambos têm razão”, afirma o psicoterapeuta e escritor José Ângelo Gaiarsa. Para ele, o rancor matrimonial, acima de tudo, amarra, pega você de qualquer jeito e te imobiliza como se você tivesse caído numa teia de aranha. E quanto mais você se mexe, mais se amargura e raiva sente. Raiva – que faz brigar; mágoa – que faz chorar. A mistura das duas é o rancor. É ficar balançando muito e por muito tempo entre o homicídio e o suicídio. E cometendo ambos ao mesmo tempo.

Mas será que Sil e Afonso sabem por qual razão começam a brigar? Provavelmente não. Entretanto, o que menos importa é o tema da briga; por qualquer motivo o rancor que existe e que se tenta negar escapa, sem controle. As brigas também podem ser silenciosas. Caras, olhares, gestos, tons de voz, ironias disfarçadas, tudo tornando bem desagradável o dia a dia do casal. Alguns chegam ao ponto de, após anos de vida em comum, ir deixando de falar com o outro. Mas ficam ali, juntos, sem nem pensar em separação. “Casamento é assim mesmo...”, dizem.

A dependência emocional que se desenvolve entre marido e mulher dificulta a separação. É comum um precisar do outro para não se sentir sozinhos e, principalmente, para que ele(a) seja o depositário de suas limitações, fracassos, frustrações e também para responsabilizá-lo pela vida tediosa que levam. Quanto maior a defasagem entre a expectativa que tinham do casamento e a impossibilidade de concretizá-la, piores são as brigas.

Geralmente, quando as pessoas se casam alimentam a expectativa de que vão se tornar um só, que terão todas as necessidades satisfeitas pelo outro. Com o tempo, essa fantasia deixa de existir. Virginia Sapir, uma terapeuta de família conhecida no mundo todo, afirma que o sentimento mais comum entre os casais é o desprezo recíproco. Parece que se despreza o outro por ter falhado na sua principal função: tornar a vida do parceiro plena e interessante. Gaiarsa, com sua prática clínica de mais de 50 anos, acrescenta: “Esse rancor matrimonial é a coisa mais peçonhenta, amarga, azeda e torturante de que tenho notícia ou experiência. Sim, experiência – terrível. Quem não a tem vez por outra? Mas quando ela dura muitos meses – até muitos anos – é, na certa, o pior veneno que se pode imaginar”.

Contudo, sou otimista quanto às mudanças. Homens e mulheres já começam a perceber as mentiras do amor romântico e estão se dando conta de que a complementação por meio do outro não passa de uma ilusão. Com isso, diminui muito a disposição para sacrifícios visando manter uma relação. Hoje, ao contrário de outras épocas, é comum haver vários interesses além dos amorosos e já encontramos quem acredite que se desenvolver como pessoa é mais importante do que ter alguém ao lado.

Comente essa coluna no campo abaixo!

Perguntei para algumas pessoas quais são as razões pelas quais os casais brigam. A seguir, o que eles pensam:

Zélia Duncan (cantora e compositora)
O mais difícil é você detectar onde está a individualidade do outro... onde está aquele pedaço que, por mais que você divida tudo, nunca vai chegar. Se você acha que chegou é uma ilusão. Está invadindo ou reprimindo a pessoa. É difícil detectar isso quando se está vivendo junto todo dia. Às vezes existem coisas que me irritam, mas não me dizem respeito... é muito difícil sacar essa fronteira.

Nana Caymmi (cantora)
Tudo é por causa dos problemas financeiros. As brigas todas e bebedeiras são porque as pessoas gastam mais do que podem. Para mim a relação vai para a cucuia, não é por falta de amor não. É por ter que pagar o aluguel e tudo mais. O dinheiro é primordial, é só ler o jornal e você não vê um barraco que não seja por dinheiro.

Léo Jaime (cantor e compositor)
Homens são bobos e mulheres são chatas. No fundo o homem sabe que ela vai chateá-lo até que, por ela, ele venha a perder o tesão. Ela chateará pensando em fazê-lo deixar de ser bobo. O homem se casa pensando que ela não vai mudar e ela muda; a mulher se casa pensando que vai conseguir mudá-lo e ele não muda.

Elza Soares (cantora)
A coisa mais difícil na vida do casal é o banheiro. A toalha no chão também começa a complicar a cabeça. E aquelas roncadinhas estranhas... A gente acorda muito feia, tem que dormir maquiada. E de madrugada é bom ir até o banheiro e passar um batonzinho.

Evandro Mesquita (ator e cantor)
A principal coisa é que os dois não tentem ser um só. Cada um tem que ter sua individualidade, ter até um espaço físico próprio em casa. As diferenças de cada um não devem ser obstáculos, e sim motivo de encantamento pela surpresa que causam.

Os cinco sentidos a serviço do prazer: olfato

Prazer e sensações diversas são despertadas por meio de aromas e perfumes


Você já ouviu falar de feromônio: o chamado cheiro do amor? Grupos de cientistas sugerem que a atração sexual em humanos pode acontecer pela reação química hormonal expelida pelo corpo. No entanto, diferentemente dos animais, nos homens esse não parece ser o fator determinante para a atração. Apesar de frascos de perfumes com feromônio sintético prometerem resultados incontestáveis, o que realmente sabemos é que a memória olfativa pode atrair ou afastar de alguém.

A memória olfativa tem início na gestação. O olfato é o primeiro órgão dos sentidos a se desenvolver no embrião e as primeiras impressões sensoriais são por ele capturadas. É essa experiência, anterior ao nascimento, que irá determinar algumas preferências de odores em cada ser humano. Um determinado cheiro pode ao mesmo tempo ser prazeroso para uma pessoa e repulsivo ou indiferente para outra.

Durante nosso desenvolvimento fazemos naturalmente associações entre cheiros e emoções, que são armazenadas numa área específica do cérebro, no sistema límbico. Diante de um determinado cheiro pode aparecer uma emoção, uma lembrança, um estado de humor ou comportamento.

Na obtenção do prazer sexual, os cheiros têm influência significativa. A maioria dos homens se excita com o cheiro da secreção vaginal feminina durante o sexo. Já no caso das mulheres, o suor do sexo oposto parece despertar a libido.

Quem curte os aromas artificiais pode lançar mão de velas perfumadas, incensos e aromatizantes de ambiente. Para o corpo, os perfumes mexem com o erotismo dos sexos. Uma dica: usar chá de macela, anis estrelado com erva doce ou outro da sua preferência no último enxágue do cabelo dá um toque pessoal e especial à mulher.

Os óleos e cremes de massagem são opções para estimular o olfato e o tato. Procure acariciar o corpo do(a) parceiro(a) usando certa pressão com as mãos para não criar sensações de cócegas, mas sim de excitação. Os genitais devem ser acariciados com cuidado, mas com vontade. A música é mais um elemento nessa hora para estimular os demais sentidos e criar um ambiente propício para o amor e para o sexo.

O que acontece com eles?

Ejaculação, masturbação e outras dúvidas das mulheres sobre os homens


ELE NÃO EJACULA
Iniciamos nossa atividade sexual recentemente e já transamos seis vezes, mas ele não ejacula – ainda não tirei sua virgindade. Porém, percebo que ele sente prazer. Gostaria de saber se o problema é comigo ou com ele.
A falta de ejaculação do seu namorado precisa ser avaliada mais detalhadamente, pois pode ocorrer em dois casos:
1. Ele não chega à excitação máxima por não focar a atenção nas sensações corporais.
2. Ele tem orgasmo, mas não ejacula, indicando assim uma disfunção sexual de ordem orgânica ou psicológica/emocional.
Você diz que ainda não “tirou a virgindade dele”. É importante esclarecer que o homem não tem hímen, portanto nada tem que ser tirado ou rompido. A primeira relação sexual do homem com coito marcaria a quebra da sua virgindade, do ponto de vista simbólico.
Caso o problema ejaculatório persista, ele deve procurar um urologista.

ELE PERDE O CONTROLE
Quando meu namorado tem orgasmos, ele atira tudo o que tem por perto, grita e se agita muito. Ele diz que sente uma energia intensa. Isso é normal? Ele pode me fazer mal?
O orgasmo é uma resposta sexual pessoal, portanto pode ser expresso de diferentes formas. Seus fatores intrínsecos são as emoções, os sentimentos e a própria memória de outros orgasmos do passado. Durante a descarga energética ficamos alguns segundos sem o controle racional ou motor, e, nesse momento, a pessoa não se dá conta do que faz. No caso específico do seu namorado, é importante que os objetos perigosos fiquem afastados para que não sejam arremessados e acidentalmente atinjam você. Não tente empregar a força para segurá-lo porque com a tentativa de se libertar ele poderá machucá-la.

ELE SE MASTURBA MUITO
Um homem que se masturba todos os dias (várias vezes), apesar de ter namorada e uma vida sexual ativa, pode ter problemas? E como fazer para ele parar com isso? Essa masturbação é prejudicial?
A masturbação frequente como um processo vicioso pode levar a uma disfunção sexual chamada “ejaculação rápida”, que é a perda do controle e a diminuição do tempo para ejacular. Além disso, indica que o sexo não é suficiente para a obtenção do prazer ou que existe uma ansiedade constante para ter a satisfação orgástica.
O comportamento pode ser prejudicial nas ocasiões em que compromete a vida particular ou os relacionamentos dessa pessoa, causando algum tipo de sofrimento ou empecilho para a realização de projetos – por conta do foco na incessante vontade de satisfação sexual, outras áreas da vida podem ser deixadas de lado.
A masturbação é apenas mais uma expressão sexual para obtenção do prazer, não devendo substituir uma relação sexual ou impedir que a pessoa viva outras experiências.
Em situações em que causa prejuízos, é preciso de uma avaliação psicológica para verificar os fatores envolvidos e tratamento em terapia sexual para inibir o comportamento. Em alguns casos é indicado medicação para diminuição da ansiedade.

Um tapinha não dói mesmo?

A pegada mais forte na cama pode ser excitante para muitas mulheres, mas não para todas


Meu namorado fala que “um tapinha não dói”, mas a verdade é que dói sim. Tira todo o meu tesão essa mania de ficar dando tapa durante a transa.
Não vale tudo durante o sexo, só vale quando o fetiche e a fantasia compartilhada fazem bem para ambos, resultando em prazer sexual. Não são todas as pessoas que associam dor ao prazer – portanto, se os “tapinhas” causam desconforto, essa obviamente não é a melhor prática para você. Tente o seguinte: quando ele tentar dar o primeiro tapa, segure suas mãos e transforme o gesto agressivo em carícias em partes do seu corpo, mostrando assim o que deseja naquele momento. Acredito que vocês possam escolher outros recursos para apimentar a transa sem causar constrangimento ou desprazer para um dos lados.

Enquete

Qual estilo de sexo você prefere?

Forte e intenso, com pegada mais firme

29%
Porcentagem

Calmo e tranquilo, com mais carinho

13%
Porcentagem

Os dois acima, só depende do dia...

58%
Porcentagem

Gosto de transar com o meu marido, mas odeio a mania que ele tem de me xingar durante o sexo. Sei que é tara, mas não gosto. Já conversei, mas não adianta. Eu me sinto ofendida.
O sexo é bom e saudável quando o casal concorda com tudo que é feito durante a transa. Sentir-se ofendido ou agredido pode levar uma das partes a evitar ou rejeitar o sexo. De acordo com vários fatores, como educação, história e experiências sexuais, um estímulo pode ser excitante ou desestimulante, não há uma regra que determine o que é bom para o sexo ou o que é certo. No seu caso, não adianta mais conversar porque parece que ele não quer ouvir. Assim, cabe apenas uma ação: quando ele começar a xingá-la, pare a transa e informe que isso acabou com seu tesão, quem sabe assim ele finalmente escuta.

Parece que homem gosta de demonstrar poder e força durante o sexo. Por que eles são assim?
Atitudes de força e energia estão diretamente ligadas à demonstração de virilidade, além das fantasias de dominação sexual sobre o sexo oposto. Algumas transas podem despertar na mulher o desejo de ser dominada ou de sentir uma “pegada” mais forte. Muitas mulheres, por exemplo, acham excitante ganhar sexo oral com os pulsos amarrados. É preciso apenas certa atenção para o limite sinalizado pela(o) parceira(o) durante a prática sexual.