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domingo, 8 de maio de 2011

Strip-tease

por Sylvio Netto | 30/04/2011

Fantasias e movimentos para apimentar ainda mais a performance no sexo


Prática iniciada há mais de um século, o strip-teasenão perdeu o seu charme. Esse clássico do erotismo, antes domínio das mais ousadas, ganhou popularidade e hoje pode ser aprendido até em academia. No entanto, nem todo despir é capaz de despertar o desejo do seu parceiro e um momento de grande prazer pode se tornar um grande mico. A intimidade com o par diz por onde começar para levá-lo às nuvens, mas saiba que alguns truques estratégicos ajudam você domar a sua fera. O Bolsa de Mulher vai direto ao ponto e conversa com eles, os homens, para saber como um strip pode seduzi-los.

Atitude


Característica mais apreciada pela ala masculina na hora do strip-tease é a atitude. "É uma performance e tem que ser encarada como tal. É um show e não apenas uma questão de tirar a roupa rebolando lentamente", destaca o jornalista Rodrigo Will. O significado da expressão de origem inglesa é "provocação ao se despir", portanto, o importante é a encenação. "Olhar para o parceiro é fundamental. Olho no olho. E muita atitude! É preciso lembrar que o strip é um momento em que o homem está completamente passivo, voyeur", salienta.

Ainda que o corpo feminino seja o objeto do desejo, o timing certo e o local contribuem para o sucesso da exibição. "Tem que ser em um momento adequado e durar um tempo determinado. Se fosse só corpo, coitados dos que não têm a forma ideal", diz o jornalista Daniel Santos. Casado e pai de dois filhos, ele exalta a importância de investir em truques para elevar a temperatura. "É muito saudável para a relação. Além do strip, é bacana investir em fotos, fantasias, surpresas e tudo o que a imaginação permitir", revela.

Fantasias


A apresentação deve ter tempero. Não importa se elas vão ficar pelo chão no final, mas as fantasias são alegorias que brincam com o imaginário masculino. "As fantasias fazem com que os dois interajam durante a performance", acredita Will. Algemas, chantilly, chicote fazem parte do pacote. "Uma fantasia sempre cai bem. Gosto muito da de colegial, com saia plissada e blusa de botão", revela o estudante de engenharia Rafael Vieira.

A música dá o tom da personagem que vai entrar em cena. Algumas com mais pudor, outras mais desinibidas e dinâmicas: só a química entre o casal indicará o rumo a tomar. "A mulher tem que tomar as rédeas da situação em todos os sentidos e dominar o homem mesmo. Não dá para fazer um strip pensando em ser boazinha", destaca Will.

Durante a dança, algumas posições podem deixar o homem em êxtase. Se não puder fazer uso de umpole, por exemplo, invista em alguns movimentos considerados por ele um tiro certeiro. "Gosto daquela que dá uma boa encarada", confessa Santos. Já o estudante Rafael Vieira prefere a proximidade: "Uma boa hora é quando ela se inclina em cima de mim, seja de frente ou de costas".

Agora, se você do tipo tímida e que vacila na hora, talvez seja melhor buscar outra maneira de ser sexy. "Se a mulher não faz por vontade própria, não está confortável e pretende somente saciar uma vontade alheia, ela pode se arrepender. Tem que estar bem consigo mesma, se sentir sensual e saber que a pessoa que está assistindo vai desejá-la", considera a estudante Ananda Bahia.

A intenção da fantasia é fazer com que a mulher incorpore uma aura erótica fora de sua sensualidade comum. "Sensualidade forçada não convence. Dependendo do casal, pode ser o caso de tirar sarro da própria situação. Brincadeiras são bem-vindas", diz Will, acrescentando que o quente da performance está na intenção da cena. Já Vieira acredita que se trata de um momento mágico. "Isso deve acontecer raramente. É um artifício único na relação e não deve ser feito com muita frequência para não perder a magia", conclui.

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