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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Tabus sexuais masculinos

Tabus sexuais masculinos


Descobrir as
zonas erógenas do parceiro é sempre uma brincadeira para lá de interessante para se fazer debaixo dos lençóis. Mas nem todas as carícias são bem-aceitas pelos homens.

Por que será que alguns não gostam de chamegos próximos à região anal?

Essa questão, muitas vezes, está ligada à subserviência. Além disso, coloca-se em xeque a forma como a pessoa foi educada. "Normalmente o homem é criado para segurar o pênis, se masturbar, ter muitas parceiras, reproduzir, ou seja, mostrar que é macho. Ao contrário da mulher. Nem todas têm o costume de tocar em suas partes genitais e ter muitos parceiros".

De maneira muito errada, uma parcela dos homens liga o sexo anal ao homossexualismo. E, na verdade, não é bem assim. Segundo o terapeuta sexual Dr. Amaury Mendes Jr., o ânus é uma mucosa erógena, e possui uma série de terminações nervosas assim como boca e genitais. "Nada impede que o homem sinta prazer com uma mulher introduzindo a língua ou o dedo em seu ânus. Mesmo que ele não tenha atração pelo mesmo sexo, pode perfeitamente aceitar uma carícia desse tipo, desde que traga boas sensações", garante.

O terapeuta conta também que é alto o percentual de mulheres que não praticam o sexo anal. Seja por questões religiosas ou comportamentais. "Há religiões que não permitem certas práticas. Diante disso, tudo o que não reproduz - sexo oral, homossexualismo e sexo anal - é ainda um tabu para muitas pessoas", explica.

O que leva um homem a provar novas carícias é estar bem em relação ao seu corpo e à companheira, o que reduz as dificuldades quanto à conduta sexual. "Já atendi mulheres, cujos maridos pedem carinhos na região do ânus. Algumas delas se mostram apreensivas, colocam em xeque a masculinidade do companheiro. Isso é preconceito. Não é preciso ser homossexual para gostar desse tipo de carinho", conta.

Dr. Amaury lembra que vivemos em uma sociedade dualista - homem e mulher, preto e branco, pequeno e grande - e o que foge desse modelo gera recusa, preconceito. "Esse carinho não tem nada de incomum. Tudo depende de como a pessoa se sente, fazendo e recebendo este tipo de carinho. O importante é não se sentir humilhado e se entregar ao prazer".

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